O racismo na saúde não existe.
depoimentos reais
"Perdemos a guarda do nosso filho no hospital porque acharam que usamos drogas. Acho que foi por conta da
minha aparência."
"Acharam que eu era louca, que estava com gravidez psicológica e quando o médico ouviu o coraçãozinho do neném, disse 'Tem mesmo alguma coisa aí'. É desse jeito."
"Durante uma crise de dor provocada pela doença falciforme, acharam que eu fosse algum bandido que tivesse apanhado."
Estes são depoimentos reais da experiência de pessoas negras com a saúde do Brasil.
Dados do Ministério da Saúde demonstram que uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca.
Fonte: Campanha mobiliza a população contra o racismo no SUS - Notícia - UNA-SUS (unasus.gov.br)
A Doença Falciforme, doença que atinge em sua maioria a população negra, é o maior exemplo de racismo institucional. Ela foi descoberta em 1910 e, entre a descoberta e a primeira política pública, passaram-se 95 anos. Nenhuma doença percorreu quase um século do seu relato para a sua primeira ação de política pública.
Fonte: Por que precisamos pensar mais na saúde da população negra? | Veja Saúde (abril.com.br)
VOCÊ AINDA ACHA QUE NÃO EXISTE RACISMO NA SAÚDE?
Pessoas negras tem menos saúde que pessoas brancas.
números que assustam
O diabetes atinge 50% mais mulheres negras que brancas.
Fonte: Doenças – Saúde da População Negra (ufrgs.br)
Um estudo publicado no Jornal da Associação Americana de Saúde Pública mostra que a discriminação racial está ligada a taxas elevadas de hipertensão.
Fonte: Como o racismo afeta a saúde dos negros, segundo a ciência | Exame
Pessoas pretas tem risco 62% maior de morrer de coronavírus.
Estudos mostram que negros que residem em comunidades abertamente racistas são mais propensos a morrer de problemas cardíacos e de outras doenças circulatórias.
Fonte: Estudo liga racismo a doenças do coração – Mindmatters
Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que 60% das mortes no parto ocorrem entre mulheres negras e 34% entre as brancas.
47% dos casos de mortalidade infantil na primeira semana de vida acontecem em crianças negras. Entre as brancas, os casos representam 36%, segundo dados do SIM.
Fonte: Campanha mobiliza a população contra o racismo no SUS - Notícia - UNA-SUS (unasus.gov.br)
Um estudo norte americano mostra que indivíduos que são discriminados por sua cor têm mais chances de desenvolverem falência renal.
Isso acontece porque a liberação de hormônios do estresse pode levar a um aumento na pressão arterial, que é uma das principais causas da falência renal.
Fonte: Como o racismo afeta a saúde dos negros, segundo a ciência | Exame
O racismo pode levar à depressão e causar outras doenças mentais.
Em um estudo feito na Holanda, os pesquisadores descobriram que as pessoas que foram discriminadas eram duas vezes mais propensas a desenvolver sintomas psicóticos nos próximos três anos.
Fonte: super.abril.com.br/saude/racismo-faz-mal-para-a-saude
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